Pai procura há dez anos pela filha que não conheceu

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

O pedreiro José Luiz Silva de Lima, 62 anos, está procurando a filha que não chegou a conhecer, fruto de um relacionamento com uma prima distante, quando viviam no interior de São Martinho, nos anos 1980. As únicas informações que ele tem são o nome, que seria Daiane, além do ano de nascimento da menina, entre 1986 e 1987. Portanto ela teria hoje 33 ou 34 anos. A mãe reside em Itaara, na vila Itelvina. O trabalhador da construção civil depois teve três filhos do casamento com outra mulher.

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A única informação sobre o destino da filha é que a menina foi doada pela mãe a uma família de Santa Maria.

- Duas senhoras foram buscá-la em São Martinho quando ela tinha três meses e a trouxeram para a cidade - relata.

Ele também recorda que o parto da filha, conforme lhe informaram, foi assistido por uma mulher chamada Cleci. Fazem dez anos que ele tenta localizar o paradeiro da filha. Tentou direto com mãe, que mora em Itaara, mas segundo ele, a mulher não lhe conta nada sobre a filha.

- Eu queria muito conhecer ela, é um sonho que tenho - confessa.

Outra pista que surgiu foi através do seu irmão que chegou a conversar com a mãe há quatro anos. Conforme seu José, essa informação daria conta que Daiane teria sido criada por uma família da zona sul de Santa Maria, na Vila Santos.

- Tivemos essa informação, até me deram alguns nomes, descobrimos os telefones, ligamos, mas ninguém nos atendeu, diz frustrado.

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SECA DE 1986
Seu Luiz conta que em 1986, em função da grande seca que ocorreu naquele ano, foi forçado a ir embora de São Martinho, onde trabalhava como agricultor junto a sua família. O destino foi a localidade de Feitoria Velha, em São Leopoldo, na região metropolitana. No início de 1990 retornou para Santa Maria, depois foi para São Borja e, em 1992, voltou para a Região Central em definitivo. Em seguida casou-se e teve os filhos Luiz Henrique, Felipe e Luciele, que lhe deu duas netas gêmeas.

Qualquer informação sobre Daiane pode ser dada pelo telefone (55) 9 9986-4142 e falar direto com o seu José.